© Robert Nicholls, 2003 |
Atualizado em agosto de 2019
O Leedsichthys ("peixe de Leeds", do grego ichthys, "peixe") é um peixe ósseo actinopterígio que viveu no final do período Jurássico, de 165 a 152 milhões de anos atrás (idade Caloviana do Jurássico Médio à idade Titoniana do Jurássico Superior), nos mares da Europa à América do Sul. Estimativas recentes definem cerca de 16 m de comprimento e 45 t para os maiores indivíduos, fazendo dele o maior peixe ósseo de que se tem notícia. Membro da família dos paquicormídeos (Pachycormidae), o Leedsichthys faz parte de uma linhagem de grandes peixes filtradores do Mesozoico, sendo o mais antigo animal marinho filtrador a atingir esse porte.
Entretanto, várias partes de seu esqueleto, incluindo a frente do crânio e as vértebras, não eram ossificadas, mas feitas de cartilagem, material que se decompõe mais facilmente, e por isso o esqueleto do Leedsichthys não é inteiramente conhecido. Sua cabeça provavelmente era grande e alongada e possuía saliências no topo. As maxilas não tinham dentes: o Leedsichthys alimentava-se principalmente de zooplâncton, filtrando a água que passava da boca para as guelras e retendo pequenos seres vivos nos 40 mil rastros (espécie de dentes em forma de cerda) afixados em seus arcos branquiais (estruturas ósseas que suportam as guelras). Ocasionalmente, ele pode também ter sugado porções de sedimentos marinhos em busca de invertebrados escondidos.
No início do Jurássico, houve uma explosão populacional de plâncton nos oceanos, o que fomentou a evolução de peixes como o Leedsichtys. Por outro lado, este se extinguiu quando o plâncton se tornou misteriosamente mais escasso no final do período.
Ele possuía duas nadadeiras peitorais grandes e compridas, além de uma barbatana dorsal e uma pequena barbatana anal. A barbatana caudal, bastante grande, era simétrica e tinha uma estrutura rígida e vertical. Comparando com dados de peixes teleósteos modernos, os cientistas descobriram que ele podia nadar, ainda mantendo a oxigenação dos tecidos do corpo, a uma velocidade de até 17,8 km/h. Predadores grandes o suficiente para atacá-lo foram os pliossauros, como Pliosaurus e Liopleurodon.
Os primeiros registros de fósseis de Leedsichthys foram feitos no século XIX (o primeiro data de 1857, na França), especialmente importantes aqueles feitos pelo britânico Alfred Nicholson Leeds, a quem o nome do animal se refere. A espécie foi batizada em 1889, por Arthur Smith Woodward, como Leedsichthys problematicus ("problemático" em latim), por causa da dificuldade em identificar e reconstruir o animal - tanto que em várias ocasiões ossos foram incorretamente interpretados como espinhos de estegossauro. Fósseis foram encontrados na Inglaterra, França, Alemanha e Chile. Apesar de mais de 70 indivíduos já terem sido identificados, seus restos são parciais e fragmentários. Grande parte consiste em raios ósseos das nadadeiras (lepidotríquias) e arcos branquiais.
Leedsichthys é flanqueado por um pliossauro (Pliosaurus rossicus). Crédito: Dmitry Bogdanov |
Ele possuía duas nadadeiras peitorais grandes e compridas, além de uma barbatana dorsal e uma pequena barbatana anal. A barbatana caudal, bastante grande, era simétrica e tinha uma estrutura rígida e vertical. Comparando com dados de peixes teleósteos modernos, os cientistas descobriram que ele podia nadar, ainda mantendo a oxigenação dos tecidos do corpo, a uma velocidade de até 17,8 km/h. Predadores grandes o suficiente para atacá-lo foram os pliossauros, como Pliosaurus e Liopleurodon.
Os primeiros registros de fósseis de Leedsichthys foram feitos no século XIX (o primeiro data de 1857, na França), especialmente importantes aqueles feitos pelo britânico Alfred Nicholson Leeds, a quem o nome do animal se refere. A espécie foi batizada em 1889, por Arthur Smith Woodward, como Leedsichthys problematicus ("problemático" em latim), por causa da dificuldade em identificar e reconstruir o animal - tanto que em várias ocasiões ossos foram incorretamente interpretados como espinhos de estegossauro. Fósseis foram encontrados na Inglaterra, França, Alemanha e Chile. Apesar de mais de 70 indivíduos já terem sido identificados, seus restos são parciais e fragmentários. Grande parte consiste em raios ósseos das nadadeiras (lepidotríquias) e arcos branquiais.
Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Superclasse: Osteichthyes
Classe: Actinopterygii
Ordem: †Pachycormiformes
Família: †Pachycormidae
Gênero: †Leedsichthys
Espécie: †Leedsichthys problematicus
Barbatana caudal fossilizada de Leedsichthys no Museu de História Natural de Londres. © Mary Evans / Natural History Museum |
Fontes: Big Animals, Prehistoric Wildlife, Science, The occurrence of the Middle Jurassic pachycormid fish Leedsichthys (Liston, 2010), ThoughtCo e Wikipedia.
Eu amo essa criatura
ResponderExcluirManooooooo o maior peixe (tubarao) é o megalodonte :l
ResponderExcluirSim, o megalodonte é o maior peixe que já existiu, mas tem um detalhe: tubarões são peixes cartilaginosos. O Leedsichthys é o maior peixe ÓSSEO que já existiu.
Excluircomo diz no blog ainda n encontramos algumas partes de seu esqueleto então por um bem breve talvez ele ainda possa alem de maior peixes ósseos possa também ser o maior peixe da historia
ExcluirPois é, ele chegava bem perto do tamanho do megalodonte.
ExcluirMas nem mesmo o megalodonte foi o maior tubarão que já existiu. O tubarão-baleia (Rhincodon typus), pode ficar maior que ele, visto que o maior indivíduo já registrado até hoje media 18,8 m de comprimento. Mesmo as maiores estimativas de tamanaho para megalodonte (18 m) não chegaria no tubarão-baleia.
ExcluirJura? Mas em média o tubarão-baleia chega a 12 m apenas, não é?
ExcluirNo caso das fêmeas, sim. Os machos são bem menores, e atingem entre 8 a 9 metros em média. E olha que existem relatos de tubarões-baleia muito maiores que isso, alguns são mais precisos e outros mais duvidosos.
ExcluirPesquisadores acreditam que as grandes fêmeas possam atingir potencialmente, os 20 m de comprimento!
Nossa!
ExcluirQue criatura magnifica, esse blog já é o meu favorito
ResponderExcluirValeu! Que bom que gostou. Aproveite para curtir a página no Facebook também. 😃
ExcluirSão criaturas formidáveis!
ResponderExcluirinfelizmente vai ser muito dificil acha a ossada completa por causa da cartilagem que contia em boa parte do corpo dele
ResponderExcluirA mandíbula e o cesto branquial dele e o crânio dele?
ResponderExcluirNão entendi...
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