(Atualizado em setembro de 2013)
O Phorusrhacos (que significa, do grego, "portador de rugas", talvez em referência à superfície enrugada de sua mandíbula) foi uma das maiores aves predatórias não voadoras e viveu durante a época Miocena, entre 27 e 15 milhões de anos atrás, na atual Patagônia. Media 2,5 m de altura, pesava aproximadamente 130 kg e seu bico media 60 cm. Seus parentes mais próximos nos dias de hoje são as seriemas, porém muito maiores que elas.
Essa ave de rapina corria pelos planaltos e colinas patagônicas alimentando-se de mamíferos, répteis pequenos e carniça. O Phorusrhacos possuía asas curtas e rudimentares, com garras curvas como ganchos utilizadas para agarrar as presas. Acredita-se que ele as segurava com o bico e as batia contra o chão, como as seriemas fazem. Foi uma das maiores aves carnívoras que já existiram, juntamente com o Titanis, o Kelenken e o Brontornis, o que rendeu o apelido de "aves do terror" a esse grupo.
A mandíbula do Phorusrhacos foi descrita, inicialmente, em 1887, como sendo de um mamífero desdentado, e somente em 1891 reconhecida como pertencente a uma ave. Outros restos conhecidos - fósseis parciais - provêm de várias localidades da província de Santa Cruz, na Argentina.
A mandíbula do Phorusrhacos foi descrita, inicialmente, em 1887, como sendo de um mamífero desdentado, e somente em 1891 reconhecida como pertencente a uma ave. Outros restos conhecidos - fósseis parciais - provêm de várias localidades da província de Santa Cruz, na Argentina.
Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Subclasse: Neornithes
Superordem: Neognathae
Ordem: Cariamiformes
Família: † Phorusrhacidae
Subfamília: † Phorusrhacinae
Gênero: † Phorusrhacos
Família: † Phorusrhacidae
Subfamília: † Phorusrhacinae
Gênero: † Phorusrhacos
Crânio reconstruído em exposição no Museu Real de Ontário, Toronto, Canadá |
Fontes: Wikipedia (versão em inglês), Prehistoric Wildlife e BBC - Science & Nature.
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