26 maio 2014

Era Paleozoica: a era da vida antiga

A vida proliferou na era Paleozoica.
Crédito: (autor desconhecido)

    O Paleozoico (do grego "vida antiga") é a primeira era do éon Fanerozoico (que abrange também as eras Mesozoica e Cenozoica). Compreende o espaço de tempo de aproximadamente 541 milhões a 251,9 milhões de anos atrás e é dividida em seis períodos: Cambriano, Ordoviciano, Siluriano, Devoniano, Carbonífero e Permiano, do mais antigo para o mais recente.

Tabela do tempo geológico em escala, com destaque para o Paleozoico.
© Mundo Pré-Histórico

    A era Paleozoica corresponde, praticamente, a metade do éon Fanerozoico, se estendendo por quase 300 milhões de anos. Naquela época, havia seis massas continentais principais, que ao longo desse tempo se movimentaram bastante e conheceram montanhas enormes, climas diversos e incursões de mares rasos. Muitas rochas hoje economicamente importantes, como as calcárias e os depósitos de carvão, foram formadas durante o Paleozoico.
    Embora já houvesse formas de vida ainda na era anterior, a Neoproterozoica, são nas rochas mais antigas da Paleozoica que se encontram os vestígios mais abundantes de organismos. No começo, houve uma grande diversificação evolutiva, a Explosão Cambriana, em que surgiram quase todos os filos animais atuais e vários outros extintos. Já no fim dessa era, por outro lado, ocorreu a maior extinção em massa da Terra, que acabou com cerca de 90% de todas as espécies marinhas.
    No período Ordoviciano, apareceram os peixes, que dominaram os mares até o Devoniano, quando surgiram também os insetos e os anfíbios. As plantas terrestres mais antigas datam do Siluriano, e, do Carbonífero ao Permiano, constituíram grandes florestas. Os répteis vieram no Carbonífero.

Peixes placodermos, como o Dunkleosteus, estavam no topo da cadeia alimentar do Devoniano.
© Dmitry Bogdanov
Ichthyostega stensioei, um dos primeiros vertebrados terrestres, viveu no Devoniano.
© Ahlberg, 2005
Os artrópodes gigantes Arthropleura e Meganeura vagam por uma floresta carbonífera, há mais de 300 milhões de anos.
© Davide Bonadonna


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