Crédito: Mauricio Antón
© Public Library of Science, 2008
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O mamute foi um dos maiores mamíferos e viveu da época Pliocena à Holocena, de 5 milhões a 4,5 mil anos atrás, na Europa, Ásia, África e América do Norte. A maior espécie, o mamute-da-estepe (Mammuthus trogontherii) alcançava até 4,7 m de altura na cernelha e 12 t. A menor, o mamute-anão-cretense (Mammuthus creticus) tinha apenas 1 m de altura. (Não confundir com o mastodonte.)
Possuía tromba, presas de marfim encurvadas (presentes em ambos os sexos) e, nas espécies mais ao norte do planeta, uma cobertura de pelos e uma camada de gordura. O mamute, que viveu na era glacial, tinha orelhas pequenas para conservar o calor do corpo (orelhas grandes desenvolveram-se nos elefantes atuais como forma de aumentar a superfície de dissipação de calor). As presas, que em algumas espécies chegavam a 5 m, talvez fossem usadas para escavar a neve em busca de brotos de plantas e gramíneas. (Leia mais na postagem As espécies de mamute.)
Os mamutes extinguiram-se há apenas 4.500 anos, por causa das alterações climáticas no fim da Era do Gelo e, de acordo com descobertas mais recentes, também da atividade predatória humana. No período Paleolítico, esse animal foi uma importante forma de sobrevivência para o homem, que o caçava para obter comida, vestimentas e ossos e couro para a construção de casas.
Na Sibéria descobriu-se restos de mamute congelados em excelente estado de conservação, o que permitiu fazer estudos genéticos que comprovaram que o gênero é mais próximo do elefante-asiático (Elephas maximus) que do africano (Loxodonta sp.). Hoje especula-se a possibilidade de clonar o DNA desses fósseis e recriar o animal.
Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Classe: Mammalia
Ordem: Proboscidea
Família: Elephantidae
Gênero: †Mammuthus
Espécies: †Mammuthus subplanifrons (mamute-sul-africano), †M. africanavus (mamute-africano), †M. rumanus, †M. meridionalis (mamute-meridional), †M. trogontherii (mamute-da-estepe), †M. columbi (mamute-columbiano), †M. primigenius (mamute-lanoso), †M. exilis (mamute-pigmeu), †M. lamarmorae (mamute-anão-da-sardenha) e †M. creticus (mamute-anão-cretense)
Bebê mamute descoberto congelado no norte da Sibéria, em 2007. Com idade de 37 mil anos, o fóssil está tão bem conservado que até os olhos ainda estão visíveis. |
Esqueleto de mamute-columbiano no Museu de George C. Page, em Los Angeles, Califórnia. |
Fontes: Prehistoric Wildlife e Wikipedia.
Adorei!
ResponderExcluirMuito bacana seu blog... parabéns!
Obrigado! E volte mais vezes!
Excluirmuito bom
ResponderExcluirBom!
ResponderExcluirFelipe! Você poderia faz postagens sobre cada espécie de mamute individual?
ResponderExcluirBom, vou pensar. Mas há uma postagem em que eu falo sobre cada uma delas. No texto acima tem o link.
ExcluirQual era o peso do mamute-pigmeu?
ResponderExcluirEstima-se que era entre 760 e 1.350 kg.
ExcluirAgora entendi, pois algumas fontes diziam esse peso, mas outras diziam uma peso máximo de 900 quilos.
ExcluirE o mamute-anão-da-sardenha qual era o peso dele, pois algumas fontes diziam um peso de no máximo 550 quilos, mas outras 800 quilos?
Todas as fontes que encontrei, incluindo um artigo de 2012, dizem que o mamute-anão-da-sardenha tinha um peso estimado em 310 kg.
ExcluirFelipe, faz uma postagem sobre as diferenças entre mamutes e mastodontes!
ResponderExcluirHmm, vou pensar. Mas valeu pela sugestão!
ExcluirBeleza. De nada!
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