Rebanho de mastodontes-americanos (Mammut americanum) Crédito: Charles R. Knight, 1897 |
Atualizado em dezembro de 2017
O mastodonte (gênero Mammut) é um proboscídeo distantemente relacionado aos elefantes, que habitou as Américas Central e do Norte do final do Mioceno, há 5,3 milhões de anos, ao final do Pleistoceno, cerca de 10 mil anos atrás. Comparado ao mamute (gênero Mammuthus), o mastodonte tinha pernas mais curtas e um corpo mais alongado, estrutura semelhante à do elefante-asiático de hoje (Elephas maximus), porém mais robusta. Podia chegar a 4,5 m de comprimento e 6 t.
Vivia em manadas, predominantemente em ambientes de floresta. Como nos elefantes modernos, as fêmeas eram um pouco menores. Os machos adultos viviam em um rebanho à parte e, anualmente, brigavam entre si, utilizando os marfins, pelo direito de acasalar. O mastodonte tinha orelhas pequenas e uma cobertura de longos pelos. Seu crânio baixo e comprido portava duas longas presas, sendo que as dos machos eram mais robustas e curvadas. Elas chegavam a medir 5 m, mas não eram tão curvas como as do mamute, e em cada indivíduo uma delas era sempre um pouco mais curta que a outra. Os demais dentes também eram bastante diferentes: possuíam fileiras de cúspides na superfície e eram adaptados para arrancar galhos e mastigar folhas de arbustos, árvores e coníferas.
A espécie mais recente e mais bem conhecida é o mastodonte-americano (Mammut americanum), que surgiu em meados do Plioceno, espalhou-se por toda a América do Norte durante o Pleistoceno, chegando à América Central, e desapareceu há 10 mil anos. As fêmeas mediam, em média, 2,3 m de altura nos ombros, enquanto os machos podiam chegar a mais de 3 m de altura e 6 t. M. matthewi foi encontrado em Nebraska, no entanto alguns autores o consideram indistinguível de M. americanum. M. raki, descoberto no Novo México, viveu em meados do Plioceno, entre 4,5 e 3,6 milhões de anos atrás. Esta seria uma forma primitiva de mastodonte, mas, novamente, muitos não o consideram suficientemente distinto para ser de uma espécie diferente. M. cosoensis foi encontrado na Califórnia e viveu no final do Plioceno.
Os mastodontes desapareceram como parte de uma extinção em massa da megafauna pleistocena, ao final da última era glacial, tendo como possíveis causas as mudanças climáticas, a atividade predatória humana e o surgimento de doenças como a tuberculose. A primeira descoberta registrada de um fóssil de mastodonte foi feita em 1705, em Claverack, estado de Nova York, EUA. Em 1817, o naturalista francês Georges Cuvier nomeou o animal como Mastodon (do grego "dente em forma de seios"), um termo que acabou sendo adotado informalmente, já que o nome válido atualmente para o gênero é Mammut, criado anteriormente, em 1799, por Johann F. Blumenbach.
A espécie mais recente e mais bem conhecida é o mastodonte-americano (Mammut americanum), que surgiu em meados do Plioceno, espalhou-se por toda a América do Norte durante o Pleistoceno, chegando à América Central, e desapareceu há 10 mil anos. As fêmeas mediam, em média, 2,3 m de altura nos ombros, enquanto os machos podiam chegar a mais de 3 m de altura e 6 t. M. matthewi foi encontrado em Nebraska, no entanto alguns autores o consideram indistinguível de M. americanum. M. raki, descoberto no Novo México, viveu em meados do Plioceno, entre 4,5 e 3,6 milhões de anos atrás. Esta seria uma forma primitiva de mastodonte, mas, novamente, muitos não o consideram suficientemente distinto para ser de uma espécie diferente. M. cosoensis foi encontrado na Califórnia e viveu no final do Plioceno.
Os mastodontes desapareceram como parte de uma extinção em massa da megafauna pleistocena, ao final da última era glacial, tendo como possíveis causas as mudanças climáticas, a atividade predatória humana e o surgimento de doenças como a tuberculose. A primeira descoberta registrada de um fóssil de mastodonte foi feita em 1705, em Claverack, estado de Nova York, EUA. Em 1817, o naturalista francês Georges Cuvier nomeou o animal como Mastodon (do grego "dente em forma de seios"), um termo que acabou sendo adotado informalmente, já que o nome válido atualmente para o gênero é Mammut, criado anteriormente, em 1799, por Johann F. Blumenbach.
Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Proboscidea
Família: † Mammutidae
Gênero: † Mammut
Espécies: † Mammut americanum (mastodonte-americano), † M. matthewi, † M. raki e † M. cosoensis
© Mundo Pré-Histórico |
Dente fóssil da espécie Mammut americanum. Os dentes de mastodonte são caracterizados pela coroa cheia de cúspides e grandes raízes. Crédito: CM Dixon / Print Collector / Getty Images |
Mammut matthewi © Dmitry Bogdanov |
Fontes: Wikipedia (versão em inglês), Encyclopedia Britannica, Prehistoric Wildlife, New Dinosaurs e ThoughtCo.
ele era menor que o mamute lanudo
ResponderExcluirSim, os mastodontes eram um pouco menores que o mamute-lanoso, que media até 3,4 m de altura nos ombros.
ExcluirAdorando o Site, porém... Não achei o que procurava.
ResponderExcluirDiga o que você procura, Maicon. Quem sabe, posso dar um jeito.
Excluirnão acho em lugar nenhum oque procuro
ResponderExcluirE o que você procura?
Excluirquais sao suas caracteristicas fisicas ?
ResponderExcluirEstão descritas na postagem!
Excluirola eu queria saber para um trabalho escolar o que o mastodonte come??
ResponderExcluirme ajudou muito obrigada
ResponderExcluirOs mastodontes também viveram no Brasil, por favor, poderia atualizar a postagem, pois lá diz que eles viveram apenas na América Central e do Norte
ResponderExcluirOlá! O gênero abordado na postagem (Mammut) viveu apenas nas Américas Central e do Norte mesmo. Os proboscídeos que viveram no Brasil pertencem a outros gêneros, como Cuvieronius e Notiomastodon.
ExcluirEntão poderia me dizer porque as intrevistas que aparecem mostram fósseis de Mastodontes descobertos no Brasil?
ExcluirEu também fiquei com um pouco de dúvida sobre isso, até porque os outros proboscídeos que eu conhecia do Brasil eram o Cuvieronius e o Estegomastodonte
Tenho uma pergunta.
ExcluirO gênero Stegomastodon agora é sinônimo de Notiomastodon?
Aparentemente, mastodonte é um nome bem genérico, usado para todos os proboscídeos com dentes com cúspides. Embora as espécies que viveram no Brasil sejam, na verdade, gonfoteriídeos (uma família diversa da família do gênero Mammut), também vejo vários textos, inclusive de especialistas, referindo-se a eles como mastodontes. Talvez seja uma forma de facilitar o entendimento do público, mas, na minha opinião, isso só confunde as coisas.
ExcluirApesar dos debates, Stegomastodon e Notiomastodon continuam sendo gêneros válidos. Porém, os fósseis sul-americanos de Stegomastodon foram movidos para o gênero Notiomastodon, que é endêmico da América do Sul.
ExcluirPoderia me dizer porquê o mamute-columbiano tem esse nome se ele não viveu na Colômbia?
ResponderExcluirEngraçado que há alguns meses respondi a essa mesma pergunta em outro comentário. O nome mamute-columbiano não se refere à Colômbia, mas à Colúmbia, nome histórico das Américas e também uma personificação feminima dos EUA. Porém, ambos os nomes derivam do explorador italiano Cristóvão Colombo.
ExcluirAgora entendi kkkk
Excluireae fi bão
ExcluirOlá! Tudo bem, e você?
ExcluirUm dia eu vou perguntar para o cara que classificou o mastodonte no gênero Mammut. Vou perguntar para ele: "Ô parsa, tu tava querendo ferrar com as pessoas mesmo fazendo elas se confundirem, fazendo os outros achar que o nome Mammut se refere ao mamute. Tu tá de sacanagem?"
ResponderExcluirKkkk, é muito confuso mesmo.
ExcluirPor isso vou fazer um vídeo falando sobre as diferenças entre os dois, quero esclarecer logo essas dúvidas.
ExcluirFelipe, você poderia fazer uma postagem sobre o gênero Palaeoloxodon? Explicando sobre a evolução desse grupo e suas espécies, no estilo da postagem sobre os plesiossauros.
ResponderExcluirPode demorar, mas faço sim.
ExcluirBeleza, estarei no aguardo amigo!
ExcluirBlz
ExcluirKkkkkk
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