Crédito: Cisiopurple |
Atualizado em julho de 2014
Os anquilossauros (subordem Ankylosauria) são um grupo de dinossauros herbívoros, quadrúpedes e fortemente armados que pertencem à ordem dos ornitísquios (Ornithischia). Eles tinham cabeças pouco elevadas, pescoços relativamente curtos, corpos volumosos e caudas longas, e se alimentavam de plantas baixas.
Semelhantes a tanques de guerra, os anquilossauros eram muito lentos para fugir de predadores e suas garras atarracadas e dentes pequenos eram inúteis perto deles. Por isso, desenvolveram placas e espigões ósseos com revestimento córneo e exibiam couros espessos e duros.
Surgindo pela primeira vez no período Jurássico, os anquilossauros espalharam-se pelos continentes do Hemisfério Norte durante o Cretáceo e chegaram ao Sul, aparecendo também onde atualmente estão a Austrália e Antártida. O único continente em que nunca foram encontrados vestígios de anquilossauros é a África - na América do Sul, pegadas já foram atribuídas a esses animais.
As armaduras dos anquilossauros se mostram mais eficazes do que as defesas dos estegossauros, parentes que eles sucederam. Junto com os estegossauros (subordem Stegosauria), os anquilossauros formam o grupo dos tireóforos (Thyreophora).
Antarctopelta, o primeiro dinossauro descoberto na Antártida. Crédito: Cisiopurple |
As armaduras dos anquilossauros se mostram mais eficazes do que as defesas dos estegossauros, parentes que eles sucederam. Junto com os estegossauros (subordem Stegosauria), os anquilossauros formam o grupo dos tireóforos (Thyreophora).
A subordem Anquilossauros divide-se nas famílias Anquilossaurídeos e Nodossaurídeos.
Os nodossaurídeos viveram do final do Jurássico ao final do Cretáceo, na Ásia, América do Norte, Antártida e Europa. Com bicos mais estreitos do que os anquilossaurídeos, provavelmente eram mais seletivos com a vegetação que comiam. Nodossaurídeos tinham calombos ósseos nas omoplatas, que serviam como um local de ligação para os músculos que sustentavam os grandes espinhos defensivos sobre os ombros.
Exemplos bem conhecidos de nodossaurídeos são Edmontonia, Sauropelta e a espécie-tipo, Nodosaurus. Dentro dessa família encontra-se a subfamília dos polacantíneos (Polacanthinae), como o Gastonia, o Hylaeosaurus e o Polacanthus.
Os anquilossaurídeos possuíam grandes clavas ósseas na ponta da cauda e dois pares de espinhos nos lados do crânio. Seus corpos eram muito mais amplos e alguns tinham inclusive pálpebras blindadas. A clava era feita de várias placas de osso permeadas por tecido mole, o que lhes permitia absorver grandes impactos, e servia tanto para defesa como para distinção sexual.
Os bicos dos anquilossaurídeos eram maiores e mais amplos, indicando que foram mais generalistas em sua dieta. Estes anquilossauros viveram no final do Cretáceo na América do Norte, Europa e Ásia Oriental, e a maioria é conhecida por fragmentos de ossos.
O Liaoningosaurus, o Amtosaurus, o Minmi e o Cedarpelta são alguns deles. Na família Anquilossaurídeos está a subfamília Anquilossauríneos (Ankylosaurinae), que compreende o Ankylosaurus, o Euoplocephalus e o Pinacosaurus, entre outros.
O anquilossaurídeo Euoplocephalus (topo) e o nodossaurídeo Edmontonia (acima). Crédito: John Sibbick |
Nodossaurídeos (Nodosauridae)
Sauropelta, da América do Norte. Crédito: John Conway |
Os nodossaurídeos viveram do final do Jurássico ao final do Cretáceo, na Ásia, América do Norte, Antártida e Europa. Com bicos mais estreitos do que os anquilossaurídeos, provavelmente eram mais seletivos com a vegetação que comiam. Nodossaurídeos tinham calombos ósseos nas omoplatas, que serviam como um local de ligação para os músculos que sustentavam os grandes espinhos defensivos sobre os ombros.
Exemplos bem conhecidos de nodossaurídeos são Edmontonia, Sauropelta e a espécie-tipo, Nodosaurus. Dentro dessa família encontra-se a subfamília dos polacantíneos (Polacanthinae), como o Gastonia, o Hylaeosaurus e o Polacanthus.
Anquilossaurídeos (Ankylosauridae)
Dois Saichania e um Pinacosaurus com seus filhotes, anquilossaurídeos asiáticos do final do Cretáceo. Crédito: Andrey Belov |
Os anquilossaurídeos possuíam grandes clavas ósseas na ponta da cauda e dois pares de espinhos nos lados do crânio. Seus corpos eram muito mais amplos e alguns tinham inclusive pálpebras blindadas. A clava era feita de várias placas de osso permeadas por tecido mole, o que lhes permitia absorver grandes impactos, e servia tanto para defesa como para distinção sexual.
Os bicos dos anquilossaurídeos eram maiores e mais amplos, indicando que foram mais generalistas em sua dieta. Estes anquilossauros viveram no final do Cretáceo na América do Norte, Europa e Ásia Oriental, e a maioria é conhecida por fragmentos de ossos.
O Liaoningosaurus, o Amtosaurus, o Minmi e o Cedarpelta são alguns deles. Na família Anquilossaurídeos está a subfamília Anquilossauríneos (Ankylosaurinae), que compreende o Ankylosaurus, o Euoplocephalus e o Pinacosaurus, entre outros.
Ankylosaurus. © Raúl Martín |
Fontes: Enchanted Learning Software, Enciclopédia dos dinossauros e da vida pré-histórica e Wikipedia.
uau
ResponderExcluirMuito boa essas informações
ResponderExcluirValeu!
ExcluirInteressante, fácil de compreender, as imagens ilustram muito bem e ajudam muito na compreensão, dinossauros com certeza são incríveis e estou me divertindo muito com o que é compartilhado aqui (☆▽☆)
ResponderExcluirFico feliz, muito obrigado!
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