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| © Julius T. Csotonyi, 2010 |
O cinógnato (do grego "mandíbula de cachorro") é um sinápsido cinodonte do período Triássico. Esse animal distantemente relacionado aos mamíferos viveu na América do Sul, Antártida e sul da África, de 247 a 237 milhões de anos atrás. Semelhante a um cão, era atarracado, mas ágil, media 1 m de comprimento e pesava cerca de 7 kg.
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| © Mundo Pré-Histórico |
Seus membros traseiros posicionavam-se eretos abaixo do corpo, enquanto os dianteiros permaneciam flexionados e voltados para fora, de forma reptiliana - essa combinação também é encontrada em alguns mamíferos de feições "primitivas" ainda vivos. Tinha uma cabeça grande, de 30 cm de comprimento, com bigodes como os do gato (vibrissas), maxilas largas e dentes afiados. Os incisivos, próprios para cortar, eram seguidos por caninos fortemente desenvolvidos, características fundamentais em animais predadores. Dentes diferenciados significam que o animal processava o alimento na boca, em vez de só arrancar pedaços de carne e engoli-los inteiros. Suas vítimas deviam incluir seus primos terápsidos herbívoros.
O crânio robusto, dotado de músculos fortes, infligia mordidas poderosas. A presença de um palato secundário (osso do céu da boca) indica que o cinógnato era capaz, como os mamíferos, de respirar e engolir ao mesmo tempo, ao passo que a ausência de costelas na região do abdômen sugere que ele tinha um diafragma, importante músculo dos mamíferos que auxilia na respiração. Provavelmente era coberto por pelos, tinha "sangue quente" e gerava seus filhotes dentro do ventre materno.
O crânio robusto, dotado de músculos fortes, infligia mordidas poderosas. A presença de um palato secundário (osso do céu da boca) indica que o cinógnato era capaz, como os mamíferos, de respirar e engolir ao mesmo tempo, ao passo que a ausência de costelas na região do abdômen sugere que ele tinha um diafragma, importante músculo dos mamíferos que auxilia na respiração. Provavelmente era coberto por pelos, tinha "sangue quente" e gerava seus filhotes dentro do ventre materno.
Fósseis de cinógnato foram encontrados na África do Sul, na Argentina e nos Montes Transantárticos, todos parte do supercontinente Gonduana durante o Triássico. Apesar de já ter recebido mais de uma dezena de nomenclaturas, atualmente é reconhecida somente uma espécie: Cynognathus crateronotus, nomeada pelo paleontólogo Harry Govier Seeley, em 1895.
Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Synapsida
Classe: Synapsida
Ordem: Therapsida
Subordem: Cynodontia
Família: †Cynognathidae
Gênero: †Cynognathus
Espécie: †Cynognathus crateronotus
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| Crédito: R. Weller / Cochise College e Museu de História Natural da Universidade de Michigan |
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| Crédito: Nobu Tamura |
Parabéns pela matéria! Bom saber que tem pessoas interessadas em dividir conhecimento.
ResponderExcluirMuito obrigado, Ygor! É um prazer fazer isso.
ExcluirEles parecem mais legal do que cachorros e lobos modernos e pre historico
ResponderExcluiro que eu preciso para definir uma criatura como sinapsida
ResponderExcluirDê uma olhada na postagem sobre os sinápsidos!
ExcluirNas imagens ele parece tão imponente, mas é minúsculo comparado a nossa espécie kkkkk
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