Crédito: (autor desconhecido) |
O hienodonte ("dente de hiena", apesar de não ser parente das hienas) é um gênero de mamífero extinto que viveu na Eurásia, América do Norte e África entre 42 e 16 milhões de anos atrás, do final do Eoceno ao início do Mioceno. Foi nomeado em 1838. Algumas espécies estavam entre os maiores mamíferos carnívoros terrestres de seu tempo, enquanto outras não passavam do tamanho de um gato.
Possuía um crânio longo e pesado, com um focinho estreito e um cérebro pequeno. O corpo, longo e robusto, terminava em uma cauda comprida. O hienodonte contava com um olfato bastante aguçado para caçar, mas também acredita-se que ele se escondia na vegetação próxima a rios e lagos e esperava até que alguma presa desavisada viesse tomar água. As espécies maiores atacavam uma variedade de animais, entre eles rinocerontes, camelos, cavalos primitivos (como o Mesohippus) e os "porcos ruminantes" do clado Merycoidodontoidea. Sua mandíbula era movida por músculos poderosos, e os dentes do fundo da boca eram bem adaptados para cortar carne.
Aparentemente, esse predador não sobreviveu às mudanças climáticas do Mioceno, que tornaram o clima mais frio e seco e substituíram muitas florestas por pastagens. Com menos vegetação para se esgueirar, presas cada vez maiores e predadores mais fortes, o hienodonte não conseguiu se adaptar e acabou por entrar em extinção.
Na Europa, o hienodonte desapareceu no início do Oligoceno. Na América do Norte, resistiu até o final dessa mesma época, representado por espécies como Hyaenodon crucians, que pesava até 25 kg. Hyaenodon microdon e Hyaenodon mustelinus, do final do Eoceno, eram ainda menores, com cerca de 10 kg e 50 cm de comprimento. Ainda na América do Norte, a maior espécie foi Hyaenodon horridus, estimada em 1,8 m de comprimento e 40 kg. Na África, são conhecidas três espécies do Mioceno: Hyaenodon andrewsi, Hyaenodon matthewi e Hyaenodon pilgrimi. Mas nenhuma delas alcançava as dimensões das asiáticas Hyaenodon gigas e Hyaenodon weilini. A maior de todas, H. gigas, chegava a 200 kg e 2,1 m de comprimento, tendo vivido no fim do Eoceno.
Aparentemente, esse predador não sobreviveu às mudanças climáticas do Mioceno, que tornaram o clima mais frio e seco e substituíram muitas florestas por pastagens. Com menos vegetação para se esgueirar, presas cada vez maiores e predadores mais fortes, o hienodonte não conseguiu se adaptar e acabou por entrar em extinção.
Na Europa, o hienodonte desapareceu no início do Oligoceno. Na América do Norte, resistiu até o final dessa mesma época, representado por espécies como Hyaenodon crucians, que pesava até 25 kg. Hyaenodon microdon e Hyaenodon mustelinus, do final do Eoceno, eram ainda menores, com cerca de 10 kg e 50 cm de comprimento. Ainda na América do Norte, a maior espécie foi Hyaenodon horridus, estimada em 1,8 m de comprimento e 40 kg. Na África, são conhecidas três espécies do Mioceno: Hyaenodon andrewsi, Hyaenodon matthewi e Hyaenodon pilgrimi. Mas nenhuma delas alcançava as dimensões das asiáticas Hyaenodon gigas e Hyaenodon weilini. A maior de todas, H. gigas, chegava a 200 kg e 2,1 m de comprimento, tendo vivido no fim do Eoceno.
Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Mirordem: Ferae
Ordem: †Hyaenodonta
Família: †Hyaenodontidae
Gênero: †Hyaenodon
Espécies: †Hyaenodon leptorhynchus, †H. andrewsi, †H. brevirostris, †H. chunkhtensis, †H. crucians, †H. filholi, †H. gigas, †H. horridus, †H. incertus, †H. matthewi, †H. megaloides, †H. microdon, †H. mongoliensis, †H. montanus, †H. mustelinus, †H. pilgrimi, †H. raineyi, †H. venturae, †H. vetus, †H. weilini e †H. yuanchensis
Fóssil de H. horridus em exibição no Museu Nacional da Natureza e da Ciência, em Tóquio, Japão. |
H. mustelinus, uma das menores espécies de hienodonte, viveu na América do Norte. © Roman Uchytel |
Fontes: Mundo Prehistórico, Prehistoric Fauna, Prehistoric Wildlife e Wikipedia.
Eu adoro hyaenodontes
ResponderExcluireu amo
ExcluirFelipe, fala do Arctodus e Coelodonta!
ResponderExcluirSim, pode deixar.
ExcluirHehe, estarei no aguardo!
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