Crédito: (autor desconhecido) |
O shastassauro ("lagarto do Monte Shasta", montanha do norte da Califórnia) é um ictiossauro do Triássico e o maior réptil marinho já encontrado. Viveu de 235 a 205 milhões de anos atrás, na América do Norte e na China. Alcançava até 21 m de comprimento, isto se a espécie Shastasaurus sikanniensis realmente pertencer ao gênero. Do contrário, seu tamanho seria de no máximo 9 m.
O shastassauro é consideravelmente diferente de outros ictiossauros. De perfil delgado, seu corpo enfrentava menos arrasto ao cruzar a água. O crânio era pequeno em relação ao corpo, e seu focinho, relativamente curto. Não possuía dentes, o que sugere uma dieta especializada em animais de corpo mole, como lulas e outros moluscos. O shastassauro provavelmente capturava suas presas por sucção. Graças a músculos poderosos, podia abrir a mandíbula tão rapidamente que a água ao seu redor seria sugada para dentro da boca, bem como qualquer presa ao alcance. As maxilas mais curtas, inclusive, ajudariam nessa tarefa, por causarem menos resistência e permitirem um movimento mais rápido da mandíbula.
A barbatana caudal do shastassauro provavelmente era muito menos desenvolvida do que em ictiossauros mais tardios, nos quais a cauda se parece com a de um tubarão. Não há evidências de uma barbatana dorsal, mas é possível que esta fosse constituída de cartilagem, material que dificilmente é preservado. A razão pela qual o shastassauro atingiu proporções tão gigantescas pode ter sido a necessidade de mergulhar em águas mais profundas, já que um corpo maior é capaz de armazenar muito mais ar e, assim, permanecer submerso por muito mais tempo. Além disso, um indivíduo completamente desenvolvido tornava-se maior do que muitos dos predadores de sua época.
A barbatana caudal do shastassauro provavelmente era muito menos desenvolvida do que em ictiossauros mais tardios, nos quais a cauda se parece com a de um tubarão. Não há evidências de uma barbatana dorsal, mas é possível que esta fosse constituída de cartilagem, material que dificilmente é preservado. A razão pela qual o shastassauro atingiu proporções tão gigantescas pode ter sido a necessidade de mergulhar em águas mais profundas, já que um corpo maior é capaz de armazenar muito mais ar e, assim, permanecer submerso por muito mais tempo. Além disso, um indivíduo completamente desenvolvido tornava-se maior do que muitos dos predadores de sua época.
Espécimes fósseis foram relatados dos Estados Unidos, Canadá e China. A espécie-tipo é Shastasaurus pacificus, descoberta na Califórnia e nomeada em 1895. A segunda espécie, Shastasaurus liangae, descrita em 2000 por pesquisadores chineses, é conhecida a partir de vários fósseis bem preservados e crânios completos. Em 2011, um estudo incluiu uma terceira - e a maior - espécie, a canadense S. sikanniensis, antes classificada no gênero Shonisaurus (outras análises, entretanto, discordam dessa mudança).
Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: †Ichthyosauria
Família: †Shastasauridae
Gênero: †Shastasaurus
Espécies: †Shastasaurus pacificus, †S. liangae? e †S. sikanniensis?
Fontes: Prehistoric Wildlife e Wikipedia.
Será que a espécie S.sikanniensis habitava todo o Pacífico?
ResponderExcluirNão se sabe. Até agora, os fósseis dessa espécie foram encontrados somente no oeste do Canadá.
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