© Keiji Terakoshi, 2007 |
O Edmontonia, dinossauro anquilossauro do final do Cretáceo, foi nomeado em referência ao grupo de formações rochosas de Edmonton, na província canadense de Alberta. Viveu de 76 a 71 milhões de anos atrás, numa planície costeira do atual continente norte-americano. Alimentava-se de cicadáceas e fetos de samambaias.
Seu corpo era robusto e amplo como um tanque, com um comprimento estimado em 6,6 m e uma massa de 3 toneladas. Pequenas placas ósseas cobriam sua cabeça e costas, e vários espinhos afiados flanqueavam o corpo. Os quatro maiores espinhos projetavam-se dos ombros, dois de cada lado, o segundo dividindo-se em duas cúspides. A nuca e os ombros eram contornados por três arcos compostos por placas ósseas cumeadas. Ossificações da pele (chamadas osteodermes) espalhavam-se por todo o corpo, incluindo a garganta, fazendo com que apenas a barriga fosse vulnerável.
Os grandes espinhos podiam ser usados pelos machos em disputas de território e para intimidar rivais e predadores (por exemplo, o gorgossauro e o daspletossauro). Seu crânio em forma de pera possuía um bico córneo e pequenos dentes. Edmontonia é um nodossaurídeo estreitamente relacionado ao panoplossauro.
A configuração da armadura do Edmontonia é relativamente bem conhecida, muitas de suas partes descobertas na posição como estariam em vida - acredita-se que esses indivíduos tenham morrido durante a estação seca e sido logo soterrados por sedimentos de inundações na estação seguinte, que os mantiveram protegidos de animais carniceiros. A espécie-tipo, Edmontonia longiceps, foi nomeada em 1928, por Charles Mortram Sternberg.
Classificação científica:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Clado: Sauropsida
Clado: Dinosauria
Ordem: †Ornithischia
Clado: †Thyreophora
Clado: †Thyreophora
Subordem: †Ankylosauria
Família: †Nodosauridae
Subfamília: †Nodosaurinae
Clado: †Panoplosaurini
Gênero: †Edmontonia
Espécies: †Edmontonia longiceps e †E. rugosidens
É conhecida a disposição das placas e espinhos da maior parte da armadura, com exceção da cauda. Foto: Museu Americano de História Natural, Nova York |
Edmontonia rugosidens © Mariana Ruiz Villarreal |
Fontes: BBC Earth, Prehistoric Wildlife e Wikipedia.
Felipe, o Edmontonia é o maior nodossaurídeo? Todas as fontes que pesquisei mostram tamanhos de 6,6 m de comprimento.
ResponderExcluirParece que o panoplossauro chegava a 7 m de comprimento. Mas só dei uma lida rápida pela internet.
ExcluirBeleza, vou procurar e depois comentar.
ExcluirRealmente, Felipe. A maioria dos sites trás um tamanho de 7 m de comprimento, só um que eu vi que mostrou um tamanho 4,5 m de comprimento.
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